domingo, 14 de setembro de 2014

Um outro


Como encontrar alguém especial


JOSYE ALVES SILVINO
Psicóloga Clínica – CRP 06/51346-0

Ontem no consultório, minha primeira paciente leu um texto que gostei muito que gostaria de compartilhar aqui no meu blog e no final, quero comentar o último parágrafo.


“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”.
Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar.
Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial.
Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.
Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres.
Mas talvez isso tudo não seja suficiente.
Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.
Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.
Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.
Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.
É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro.
Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar. 
Ivan Martins - editor-executivo da ÉPOCA

Cheguei à conclusão que muitas vezes, cavamos esse buraco em nós mesmo e ficamos com ele vazio, criando uma expectativa de que um outro, possa chegar e preencher, não temos a paciência de esperar alguém especial cavar. Ninguém especial quer encontrar pessoas vazias, então a minha sugestão, é que fiquemos completos, alegres com o que somos e temos, que vivamos as nossas vidas com intensidade, até alguém especial chegar, cavar e nos transbordar.

­­­­­­­­­­­­­­­­­Rua Mal. Deodoro, 879 – Sala 316 – Centro – SBCampo-SP – Tels.: (11) 3424-7104 e (11) 97165-6281



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

APRENDA A DIZER NÃO!



JOSYE ALVES SILVINO
Psicóloga Clínica – CRP 06/51346-0

“Sete idéias do best-seller Simplifique sua vida, dos alemães Werner Küstenmacher e Lothar Seiwert, para você dar uma negativa sem perder a pose”.

1. Reconheça a importância do pedido.
Sempre reforce o valor do que estão lhe pedindo. Mas depois, segundo os autores, deixe bem claro que, no momento, você está ocupado com outras atividades. Por isso, infelizmente, será obrigado a dizer “não” há proposta.

2. Elogie o outro.
Ao receber um pedido, faça elogios à outra pessoa, para fortalecer sua relação com ela. Assim, se for o caso de dizer “não”, você dá uma introdução mais suave para a sua negativa.

3. Deixe claro que a recusa tem a ver com você e não com a outra pessoa.
As pessoas aceitam melhor uma recusa quando ela se baseia em valores. Frases desse tipo podem ajudá-lo a sair da saia-justa: “Minha família é prioridade para mim. Infelizmente, não poderei fazer o que você está me pedindo, porque isso vai implicar ficar menos tempo com eles”.

4. Não diga que não tem vontade de fazer determinada coisa.
Colocar sua recusa nesses termos só serve para deixar o outro chateado. Melhor dizer: “nesta data não é possível” ou “vai ser difícil fazer isso agora”.

5. Não leia nas entrelinhas.
Ater-se ao que lhe foi dito é a melhor maneira de dar uma recusa, principalmente no caso de pedidos indiretos. Por isso, não interprete o que o outro está lhe dizendo. Se alguém fala que está sem dinheiro e suas contas estão no vermelho, não interprete como um pedido de empréstimo. Pode até ser, mas o que você deve fazer é responder, apenas, deixando clara sua compreensão emocional do problema.

6. Seja direto.
Muitas vezes, dizer “não” sem pensar duas vezes é o melhor jeito de resolver a questão. É o que costuma fazer o consultor Paul Dinsmore, da Dinsmore Associates, consultoria especializada em gestão de projetos, quando recebe pedidos que não tem a ver com sua área de atuação ou interesse pessoal. “Com toda a educação, mas sem enrolar, recomendo que a pessoa procure um expert na área, porque não tenho informações sobre o assunto”, diz.

7. Peça um tempo para pensar.
Nada melhor do que pensar bem antes de dizer que uma tarefa não lhe cabe. Assim, você fala sobre o assunto com mais convicção e, o que é mais importante, munido de argumentos para convencer seu interlocutor.



QUANTO MAIS SIMPLES, MELHOR.

O escritor alemão Werner Tiki Küstenmacher acredita que vivemos num mundo cada vez mais complexo. Mesmo assim, seu livro é otimista e mostra que é possível simplificar o trabalho, os relacionamentos e a vida. É o que ele explica a seguir na entrevista que concedeu a revista VOCÊ S/A:

Porque é difícil dizer “não”?
Porque tememos ferir nosso interlocutor – seja ele quem for. Mas é importantíssimo saber que todos tem o direito de dizer “não”. O dia só tem 24 horas e quem trabalha sem parar fica doente.

E porque existe tanta complexidade no mundo do trabalho?
O e-mail e a Internet, por exemplo, aceleraram a velocidade de circulação das informações, o que aumentou o grau de complexidade de nossas tarefas. A globalização também exige um número maior de pessoas trabalhando em tarefas mais complicadas.

Qual é o maior ladrão de tempo dos executivos?

O modo como eles escolhem o que é mais importante entre seus assuntos profissionais e particulares. Quem se libera do que é supérfluo tem mais tempo para o que é realmente importante.

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A lição do bambu chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por
Aproximadamente 5 anos exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a
Partir do bulbo.
Durante 5 anos , todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
Mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.
Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos.
Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças...
De comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.
Para ações devemos sempre lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre três hábitos:
Persistência, paciência e fé, porque todos merecem alcançar os seus sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita
Flexibilidade para se curvar até o chão.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Discutir ou não discutir a relação?

Josye Alves Silvino - Psicóloga Clínica - Rua Mal. Deodoro, 879 - Sala 316 Centro - SBCampo.

A Lenda Chinesa da Sogra e da Nora

JOSYE ALVES SILVINO - Psicóloga – CRP 06/51346-0


Era uma vez uma jovem chinesa chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da sogra. Passado algum tempo, Lin começou a perceber que não se adaptava à mãe de seu esposo. Seus temperamentos eram muito diferentes e a jovem se irritava com muitos dos hábitos e costumes da sogra, os quais criticava cada vez com mais frequência.
Com o passar dos meses as coisas foram se tornando cada vez piores, a ponto da convivência se tornar insuportável naquela casa. Contudo, segundo as antigas tradições da cultura chinesa, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas a jovem Lin, não aguentando a ideia de viver com a aquela mulher por mais tempo, tomou a decisão de ir em segredo consultar um Mestre, velho amigo do seu pai. Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe:
- Para te livrares da tua sogra, não deves usar estas ervas de uma única vez, pois isso poderia causar suspeitas. Misture-as com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai sendo envenenada lentamente.
Lin ouviu as palavras do Mestre, que continuou:
- E para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas e ajuda-a a resolver os seus problemas.
Ao que Lin respondeu:
- Obrigado, Mestre Huang; farei tudo o que me recomenda.
Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra. Durante várias semanas serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. Tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia. Durantes estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável. As atitudes da sogra mudaram ao ponto em que ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang para lhe pedir ajuda:
- Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e hoje gosto dela
como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça:
- Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas que te dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que lhe começaste a dedicar.


Rua Marechal Deodoro, 879 – Sala 316 – Centro – SBCampo-SP. CEP 09710-011 Telefones: (11) 3424-7104 e (11) 997165-6282 - E-mail: josyepsico@gmail.com

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Poucas palavras


Josye Silvino
Contato: psique.cuidandodoser@gmail.com

Poucas palavras



Josye Silvino
Contato: psique.cuidandodoser@gmail.com

Carl Gustav Jung


Carl Gustav Jung ( /ˈjʊŋ/; Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria e no estudo da religião, literatura e áreas afins.
O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente com o inconsciente, mantendo a sua autonomia relativa. Jung considerou a individuação como o processo central do desenvolvimento humano.
Ele criou alguns dos melhores conceitos psicológicos conhecidos, incluindo o arquétipo, o inconsciente coletivo, o complexo, e a sincronicidade. A classificação tipológica de Myers Briggs (MBTI), um instrumento popular psicométrico, foi desenvolvido a partir de suas teorias.
Via a psique humana como "de natureza religiosa", e fez esta religiosidade o foco de suas explorações. Ele é um dos maiores colaboradores contemporâneos conhecidos para análise de sonhos e simbolização. Embora exercesse sua profissão como médico e se considerasse um cientista, muito do trabalho de sua vida foi passado a explorar áreas tangenciais, incluindo a filosofia oriental e ocidental, alquimia, astrologia e sociologia, bem como a literatura e as artes. Seu interesse pela filosofia e ocultismo levaram muitos a vê-lo como um místico.
Texto extraído do Wikipedia - Biografia completa aqui.aqui

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PSIQUÊ


Josye Silvino
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